Gravidez
Relatos de Parto :: Janaína Nigro
O Greg sempre diz que me ver dar à luz aumentou o amor e admiração dele por mim. Sei que momentos como esse, foram essenciais para nos alimentar e consagrar esse amor.
Como vias de nascimento só existem duas formas de vir ao mundo: parto (via vaginal) ou cesariana (via cirúrgica), porém, existem vários “tipos” de parto, que à princípio só podem ser determinados após o nascimento. Durante a gravidez nós podemos refletir sobre qual é o tipo de parto mais adequado para nós e nossos bebês e assim definir qual o ambiente e a assistência mais compatível com “o parto que eu quero”.
O Parto Natural é o processo espontâneo de dar à luz, sem intervenções alopáticas ou procedimentos médicos. A assistência ou a família utilizam métodos naturais no alívio da dor e em perturbações no bom andamento do parto.
O ambiente do Parto Natural é o domiciliar, pois, ao meu ver, ir para o hospital é uma das primeiras intervenções que se faz no fenômeno de parir. A hospitalização do parto é cultural e social, não natural do processo de parir.
O planejamento e a experiência do parto natural flui melhor quando há uma preparação para a vivência, mas a busca do parto natural não exclui a possibilidade de haver necessidades de intervenção ou mesmo de assistência hospitalar, o que deve ser avaliado durante o pré-natal, durante o parto e no pós parto imediato.
O Greg sempre diz que me ver dar à luz aumentou o amor e admiração dele por mim. Sei que momentos como esse, foram essenciais para nos alimentar e consagrar esse amor.
“Minha bolsa estourou”, e comecei a rir baixinho.
A casa ainda meio escura, aquele silêncio que antecede o amanhecer, dentro de mim havia uma paz desconhecida, eu sabia que ele ia nascer logo, quer dizer, “agora em algum momento ele vai nascer MESMO”.
Foi aí que eu e o Fê fomos tomar uma ducha e eu senti duas contrações bem mais fortes e menos espaçadas. Saí do banho, me debrucei na cama em lágrimas e disse “eu sei que demora, mas não aguento mais esperar, amor… eu quero parir, é pedir muito pra parir???”. E ele me confortava fazendo carinho e dizendo pra eu chorar, por pra fora a angústia. Nessa hora me vinha forte as imagens das minhas avós, que pariram vários filhos naturalmente em sítios…
Chegou a hora ás. Joana soltou um miado muito alto. Eu finalmente ouvi as músicas, estava tocando vaca profana com o Caetano Veloso. Puxei o rebozo com uma mão, apertei a perna do João com a outra e com um grito de “VEM CAETANO”
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