Gravidez
Relatos de Parto :: Janaína Nigro
O Greg sempre diz que me ver dar à luz aumentou o amor e admiração dele por mim. Sei que momentos como esse, foram essenciais para nos alimentar e consagrar esse amor.
Como vias de nascimento só existem duas formas de vir ao mundo: parto (via vaginal) ou cesariana (via cirúrgica), porém, existem vários “tipos” de parto, que à princípio só podem ser determinados após o nascimento. Durante a gravidez nós podemos refletir sobre qual é o tipo de parto mais adequado para nós e nossos bebês e assim definir qual o ambiente e a assistência mais compatível com “o parto que eu quero”.
O Parto Natural é o processo espontâneo de dar à luz, sem intervenções alopáticas ou procedimentos médicos. A assistência ou a família utilizam métodos naturais no alívio da dor e em perturbações no bom andamento do parto.
O ambiente do Parto Natural é o domiciliar, pois, ao meu ver, ir para o hospital é uma das primeiras intervenções que se faz no fenômeno de parir. A hospitalização do parto é cultural e social, não natural do processo de parir.
O planejamento e a experiência do parto natural flui melhor quando há uma preparação para a vivência, mas a busca do parto natural não exclui a possibilidade de haver necessidades de intervenção ou mesmo de assistência hospitalar, o que deve ser avaliado durante o pré-natal, durante o parto e no pós parto imediato.
O Greg sempre diz que me ver dar à luz aumentou o amor e admiração dele por mim. Sei que momentos como esse, foram essenciais para nos alimentar e consagrar esse amor.
Participei do roteiro e criação junto com a multiartista Caroline Gomes explicando o que é PARTO HUMANIZADO.
“Minha bolsa estourou”, e comecei a rir baixinho.
A casa ainda meio escura, aquele silêncio que antecede o amanhecer, dentro de mim havia uma paz desconhecida, eu sabia que ele ia nascer logo, quer dizer, “agora em algum momento ele vai nascer MESMO”.
Engraçado, como na hora tudo fica muito sincronizado e simples…Gente, não precisa se apavorar! Trabalho de parto é natureza pura! Acho que nessa hora até lembrei, ou sei lá se estou lembrando só agora, duma conversa de chá de bebê, quando uma amiga falou assim: “Mas Paty, como assim, e se na hora vc ficar na dúvida?
Foi aí que eu e o Fê fomos tomar uma ducha e eu senti duas contrações bem mais fortes e menos espaçadas. Saí do banho, me debrucei na cama em lágrimas e disse “eu sei que demora, mas não aguento mais esperar, amor… eu quero parir, é pedir muito pra parir???”. E ele me confortava fazendo carinho e dizendo pra eu chorar, por pra fora a angústia. Nessa hora me vinha forte as imagens das minhas avós, que pariram vários filhos naturalmente em sítios…
Chegou a hora ás. Joana soltou um miado muito alto. Eu finalmente ouvi as músicas, estava tocando vaca profana com o Caetano Veloso. Puxei o rebozo com uma mão, apertei a perna do João com a outra e com um grito de “VEM CAETANO”
Novembro 2016 4:30 manhã. Dia e hora em que confirmei o que eu já tinha certeza… um atraso de 12 dias em um ciclo super regular. Duas lindas listras… A certeza de um Parto Domiciliar.♥ Após as Continue lendo…
Algumas sugestões de posições, de como orientar minha força. Até que descobri em mim a vontade de gritar! Eu não esperava gritar… O grito não é de dor, é de força! Foi encontrar em mim a força de mulher. Conversávamos com a Alice “Vem filha, estamos esperando por você”.
2012. Domingo, 13 de maio, dia das Mães. Eu e Anahí fizemos pinturas e mãozinhas pra presentear as avós. Ravi, com quase quatro meses, divertindo com a nova conquista de segurar os pezinhos e puxar Continue lendo…
O começo da históriaVou começar do princípio. No princípio era o ventre. Então vou contar sobre minha gestação e depois sobre o parto, porque acredito que o parto é parte ou fim de uma história Continue lendo…